Estou sempre dizendo aqui no blog e em meus livros que um aspecto importantíssimo do aprendizado de uma língua estrangeira é a “exposição” ao idioma, ou seja, estar o maior tempo possível em contato com a língua por meio de livros, revistas, cinema, música, televisão, Internet, documentários, conversas etc., além, se possível, de aulas regulares de inglês. Mas como dizer “exposição” com esse sentido em inglês? Seria “EXPOSITION” ou “EXHIBITION”? A resposta é: “EXPOSURE”! Além desta acepção, “EXPOSURE” é a palavra que devemos usar quando queremos nos referir à exposição à luz, ao sol, à radiação, a substâncias tóxicas, à influência benéfica ou maléfica de alguém ou de algum ambiente, à violência na televisão etc. “EXPOSITION” pode significar “explanação” ou “feira”, geralmente de caráter industrial e internacional. Neste sentido, a abreviação “EXPO” é bastante comum. “EXHIBITION” ou “EXHIBIT” geralmente se referem a uma coleção de obras de arte exposta em um museu ou galeria. “EXHIBITION” pode também significar “mau comportamento”, “papel ridículo” etc. Para conferir todas as acepções dos três substantivos, consulte um bom dicionário de inglês.
Cf. DICIONÁRIO
- But regular exposure to other people’s tobacco smoke — secondhand smoke — also may threaten the health of nonsmokers. (CNN)
- Mas a exposição regular à fumaça do cigarro de outras pessoas – o fumo passivo – pode também ameaçar a saúde de quem não fuma.
- Alexander Graham Bell demonstrates his telephone at the U.S. Centennial Exposition in 1876.
- Alexander Graham Bell demonstra seu telefone na Exposição do Centenário dos Estados Unidos em 1876.
- The exhibition is thought to be the most comprehensive study of Aztec culture ever mounted. (BBC)
- Acredita-se que a mostra é o mais completo estudo da cultura asteca que já foi realizado.
- I hope I didn’t make an exhibition of myself last night. (Cambridge Advanced Learner’s Dictionary)
- Espero não ter feito papel ridículo ontem à noite.
Referência: "Dicionário dos Erros Mais Comuns em Inglês" de Ulisses Wehby de Carvalho - Editora Campus/Elsevier, 2005. Leia a resenha.